Concepção do desenho num projecto

O desenho técnico utiliza uma variedade de recursos simbólicos e materiais durante a fase do projecto conceitual tais como as pessoas (recursos humanos), social e os recursos tecnológicos são utilizados como ferramentas para interpretar um resumo do projecto e de trabalhar para uma determinada solução. Os meios etnográficos sobre as actividades de ferramentas e estratégias de mediação desenvolvidas por desenhadores freelancer de peso médio. Empregando explicitamente diagramas de interacção entre os sujeitos, e ferramentas conforme as suas funções oferecendo se assim uma nova visão sobre o processo de tomada de decisão do projecto, em especial a importância da ferramenta de mediação para a realização de tarefas durante a concepção desenho.
1. Ferramenta mediada no problema, e a solução iterativa no desenho
Tal como acontece com outras disciplinas de desenho, a fase inicial de abordar um breve desenho envolve a geração de ideias, em particular a interpretação dos parâmetros, o desenho das respostas iniciais. A ideia do estágio é a geração definida, portanto, como o período a partir de quando o desenhador começa investigação real e na investigação dos problemas de projecto, através de pesquisa e criação de ideais visuais, até aquele ponto em que o desenhador começa a preparação da apresentação do cliente. Nesta fase inicial é observado uma série de tomada de decisão pessoal e actividades criativas, juntamente com o uso de ferramentas e estratégias preferenciais.
Este complexo jogo de estratégias e instrumentos utilizados na resolução dos problemas contemporâneos do desenho contemporâneo não é bem compreendido até o momento, embora seja um aspecto fundamental de toda prática de desenho, assim como nem são as interdependências entre as fases do processo de decisão no processo interactivo normal de resolução de problemas particulares.

Este tipo de acções de esclarecimento, interpretações e outros processos durante a tomada de decisão significa "rever o entendimento do problema no contexto do desenvolvimento do produto ou a revisão dos elementos da solução e, ou, em uma conversa da palheta entre o problema e a solução nos paços dos processos. A actividade, como um modelo para a análise da ferramenta média de uma forma prática e profissional e quotidianamente, oferece uma estrutura potencial para este tipo de análise.
2. A actividade de pesquisa no desenho
De entre as diferentes teorias sociocognitivas disponíveis para a análise e prática, é oferecida como um modelo particularmente útil para a compreensão da forma como os profissionais utilizam as ferramentas para atingir os objectivos de uma série de actividades, como o objectivo de explicar porque as pessoas comprometam-se e têm actividades distintas, e de forma particular. A actividade é baseada na premissa de que as pessoas agem em todo o mundo criam e representar as suas intenções e desejos como objectos, enquanto as ferramentas (que consiste de ambos os conceitos e artefactos) utilizados neste processo de mediação entre os sujeitos e seus objectivos. Dentro de um quadro da teoria da actividade, uma actividade compreende as acções empreendidas pelos sujeitos ao interagir com as ferramentas e seu ambiente. Simplificando, a actividade concentrando-se nos assuntos que usam ferramentas para conseguir objectos.
A relação estabelecida entre estes elementos (ferramentas, sujeito e objecto), reflecte um conjunto de actividades, acções e operações realizadas por um sujeito na produção de um resultado. As actividades são a moldura mais alta da ordem de objectivos, acções e operações de baixo nível designam actos incorporados nas actividades. Indivíduos dependem de algumas ferramentas para ajudar a alcançar os objectos, enquanto ferramentas de ajuda para mediar as actividades entre os sujeitos e objectos. Mesmo as actividades domésticas simples podem fornecer exemplos claros motivos dessas relações conceituam. Ao colocar um vedante (resultado), um serralheiro (sujeito) pode optar por usar pinças e fixadores (ferramentas) para fixar um prego o vedante (objecto). Simultaneamente, a ferramenta (pinças e fixadores) determina abordar o assunto de seu objecto (vedante, determinando obrigação de buscar ferramentas suplente preferido). Este modelo de actividade do processo têm uma cooperação entre sujeito, objecto e os instrumentos e, portanto, constitui a base de um quadro analítico coerente para descrever e compreender a acção humana. Uma coisa é afirmar que uma hipótese é útil, e outra para demonstrar a sua aplicabilidade no particular. Se a hipótese da actividade é considerada como um meio pelo qual os investigadores podem entender melhor a natureza das práticas de desenho em contexto profissional, em seguida, os motivos de tal pedido de adequação deve ser explicitado. Três razões principais serão aqui consideradas: 1) a sua aplicabilidade às complexidades do mundo observado, 2) a sua utilidade quando se considera etnograficamente a aquisição de dados, e 3) a sua fuga da objectivação na conta do analista. Enquanto a hipótese da actividade fornece uma ampla abordagem teórica e é um conjunto de princípios básicos para o estudo de interacções contextuais incorporados, também leva em conta as complexidades do mundo observado. Além disso, argumenta-se que a hipótese da actividade fornece um ponto de partida ideal para a descrição da prática do mundo real, uma vez que está preocupada com os aspectos práticos da actividade. Na sua abordagem para a modelação, é sugestiva de constante interacção entre os componentes da actividade e do âmbito das práticas de trabalho.
A actividade, assim, permite um ser rica na descrição de um sistema de actividades em tais termos, descrever as actividades como os produtos das intenções dos agentes de acção humana. Esta descrição é obtida através da visualização de vários níveis de actividade em situações de prática profissional, em primeiro lugar através da compreensão de como as disciplinas utilizam ferramentas e, por outro lado, centrando-se na dinâmica social dos indivíduos no contexto. Por esta razão, o uso, da maior parte do quadro foi feita já em disciplinas de desenho computacional, particularmente na interacção do humano com o computador e o desenho de interacção. Sendo baseado numa teoria dialéctica do conhecimento e do pensamento, a teoria da actividade é particularmente adequado para aquisição de dados etnográficos. É uma hipótese de desenvolvimento que procura explicar e influenciar a evolução qualitativa das práticas humanas ao longo do tempo, com sua ênfase na mediação de intenções humanas no seio das comunidades de prática, a actividade proporciona um contexto fundamental para os estudos antropológicos orientados. Como tal, os métodos etnográficos podem dar uma descrição poderosa e rica para a investigação de sistemas de actividade, evidentemente sobre o assunto.
A actividade auxilia o investigador a evitar objectivações tendo em conta a análise do conceito actividade, a unidade de análise também se têm em consideração tanto a analista dos pontos de vista e opiniões do sujeito. É o início da construção da analise para a actividade através da observação do tema que determinada empresa de actividades que dá origem a análises. A actividade é adequada os estudos do processo dos desenhos portanto hipótese da actividade é um instrumento útil para estudar os processos dos desenhos, mas como se poderá descrever uma estrutura construtiva da actividade e do desenvolvimento de práticas de desenhadores dentro de uma perspectiva contextual.
3. Método
Um estudo prático do processo de trabalho e os seus respectivos ambientes de trabalho. O foco poderia ser colocado no projecto final, mas em vez disso a ênfase é colocada sobre o período de desenvolvimento conceptual e entre agregação de pensamentos e apresentação do produto ou imagem publicamente. O estudo sobre da construção imagem baseado no tradicional desenho gráfico de comunicação, e a sua geração em curta espaço de tempo, tendo já alguma experiencia com as dadas aplicações o que permite ter alguma confiança na tomada de decisões. As imagens de amostragem são combinações de informações recolhidas e capturadas durante o percurso de experiencia e investigação de desenhador, não tendo para este caso sido realizadas entrevista abertas ao público.
1º Parte
Reunião
2º Parte
Interpretação
3º Parte
Gerar Ideias
4º Parte
Apresentação
Critério da 1ºParte
Critério da 2ºParte
Critério da 3ºParte
Critério da 4ºParte
Âmbito e tipo de projecto
•Desenho/problema
•Requisitos do Desenho
•Articulação interpretação dos apontamentos
•Compreender as ideias do cliente
•Procurar verificações com o cliente
• Investigação e pesquisa
•Desenhar, escrever rabiscar, etc…. •Colaboração e consultadoria
•Visualização da ideia e dos conceitos
•Concepção visual inicial
Dados informação
Dados informação
Dados informação
Dados informação
•Documentos escritos do cliente
•Material de suporte pelo Cliente
•Apontamentos do Desenhador da reunião
•Apontamentos, fotografia e vídeos das
•reuniões e conversas
•Observação das notas
•Observação das notas
•Qualquer material visual recolhido ou produzido
•Apresentação visual ao cliente da imagem
•Consulta do desenhador
O resultado visual e material de referência visual gerada a partir do processo de concepção podem ser adquiridos para análise.
Um modelo de quatro estágios do processo conceptual como se vê na tabela acima foi desenvolvida para adquirir os dados da estrutura, o desenho de estudos anteriores e experiência profissional do autor principal do como um desenhador. Este modelo identifica quatro estágios gerais no processo conceitual, começando com a reunião e seguido de interpretação, geração de ideias e apresentação.
3.1. Reunião
O primeiro contacto formal de um desenhador com o cliente normalmente oferece uma oportunidade para o cliente para discutir os parâmetros e o limite dos problemas do desenho com o desenhador, e chegar ao acordo sobre um prazo e orçamento. As instruções do desenho são muitas vezes escritas, embora elas também podem ser explicadas verbalmente ao desenhador quer através de telecomunicações ou em presencialmente.
3.2. Interpretação
O desenhador geralmente analisa o problema antes de realizar qualquer actividade para gerar a ideia, a fim de clarificar os aspectos da reunião, que não foram claras, após discussão com o cliente e solicitar todas as informações necessárias, a compreensão do desenhador do resumo da reunião, das respostas da reunião, e com a intenção de acções a resolver o problema são reflexivamente examinada nesta fase.
3.3. Gerar ideais
Após a reunião inicial e a interpretação, desenhadores geralmente levam algum tempo para realizar os trabalhos práticos, em conformidade com a ordem da reunião, articulando os seus pensamentos iniciais e a compreensão daquilo que a reunião foi requerida, seja através do verbal, textual ou por meios visuais. Nesta fase pode demorar algumas horas ou alguns dias, pelo que depende das intenções do desenhador, e do objectivo do projecto e da sua complexidade global.
3.4. Apresentação
Em conformidade com os requisitos do cliente da reunião, o desenhador são obrigados a apresentar e explicar os resultados iniciais visualmente para a aprovação do cliente e o retorno após a conclusão da fase de geração de ideias. Nesta fase, o desenhador incidirá no desenvolvimento de meios de apresentação e justificativa por escrito para apoiar os seus resultados, ao apresentar ao cliente.
4. Foco analítico na ferramenta de mediação
Ao observar que ferramentas são usadas para realizar os objectivos e os resultados durante a actividade do desenhador é possível identificar as actividades significativas que comprometem o desenhador durante a resolução de problemas. Tendo como cada desenhador um cliente com quem trabalhar no projecto sendo estes individuais. Podendo ser se indicado o caso de um projecto para um determinado cliente. Um desenhador reuniu um projecto que foi a concepção de um fundo e um título de um blogue, para um determinado cliente (um representante de uma marca de uma empresa local).
4.1. Desenho do fundo para um blogue
     4.1.1. Interpretação dos primeiros dados
O cliente forneceu ao desenhador num resumo escrito do material necessário para o projecto, o material fornecido foi tal como imagens e ilustrações do artista (que já tinha previamente feito alguma coisa) e o texto, desenhos dos fundos anteriores como amostra, e assim como os logótipos do cliente, estes dados foram enviados por correio electrónico, o desenhador necessitou destas ferramentas do cliente, a fim de prosseguir com o projecto, imagem abaixo indica os fundo anteriores utilizados pelo cliente.
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O cliente e o desenhador não se encontram pessoalmente para discutir o projecto, mas as comunicações são, via telefone e correio electrónico, com um breve esboço pormenorizado por correio electrónico. O desenhador e o cliente para terem um entendimento competente dos problemas tem de possuir estas ferramentas necessárias e o vocabulário especializado suficiente com a troca de ideias, sejam semelhantes. Parece que o cliente tinha confiança na capacidade do breve esboço para explicar o alcance do projecto, tendo havido assim pouca menção feita ao problema do desenho do projecto em si, durante a conversa telefónica. Em vez disso, tanto o desenhador e o cliente foram debateram questões pertinentes, tais como projecto de cronograma e as taxas do desenhador, indicando que, enquanto os resultados visuais são importantes, e os problemas do desenho são multicamadas e os outros factores do projecto precisam ser considerados em qualquer mapeamento adequado do processo.
O desenhador iniciou o projecto, estudando as matérias que o cliente o tinha enviado, o desenhador usou extensivamente esses materiais como ferramentas para definir o problema de desenho. Parece que essas ferramentas de desenho criam a situação na qual o desenhador poderia prosseguir.
Os resultados deste caso teriam sido difíceis de alcançar se não o cliente, não desse o material. O desenhador começou este processo, anotando as palavras-chave no papel durante a leitura através do resumo do projecto enviado. O desenhador também destacou palavras-chaves, enquanto via os trabalhos anteriores do cliente que foi enviado pelo correio electrónico. Apesar de estudar o material fornecido pelo cliente enviados, o desenhador também produziu um mapa mental de palavras relacionadas com o problema de projecto, figura abaixo. O mapa mental mostrou várias direcções conceituais, cada um, um caminho possível para resolver o problema.
esboço
      4.1.2. Desenvolvimento interpretação do desenhador
Motivado pelo resultado do mapeamento da mente, o desenhador realizou duas actividades principais para determinar a direcção criativa para o problema de desenho, em primeiro lugar, o desenhador quis reunir informações sobre a temática e sendo este técnico ou informal, e como relacionado com outro tipo de blogues daquele género, para atingir este objectivo, o desenhador contactou uns amigo por telefone.
Em segundo lugar, desenhador consultou vários blogues com a intenção de realizar uma análise geral do mercado e o estilo mais actual. Após as conversas casuais com os amigos por um breve período antes de conduzir a conversa para o principal objectivo de que tipo de desenho e estrutura poderá ser implementada num blogue e em que linguagem e a respectiva passagem e alojamento das imagens trabalhadas. Esta actividade simples teve diversas sub-acções anexado a ela, embora o principal objectivo era obter uma visão mais aprofundada da actualidade de blogues, o desenhador também aproveitou a oportunidade para restabelecer os laços de amizade assim como, aprender algo novo.
Comunicando-se com um amigo, o desenhador com esta oportunidade passou em primeira mão as experiências e o intercâmbio de conhecimentos, ao mesmo tempo, ganhar apoio e garantia para o sentido visual conceitual escolhido para o problema do desenho. Isto representa um exemplo clássico de divisão do trabalho dentro da hipótese da actividade, onde um técnico se baseia em um amigo dentro da comunidade para adquirir conhecimentos para tomada de decisão.
Enquanto estava na empresa local, o desenhador pesquisa estilos de projecto semelhantes que tenham decorrido. Ao mesmo tempo, o desenhador também aproveitou a oportunidade para percorrer todas as imagens disponíveis visualmente relacionados com as mensagens do bloque. Esse tipo de actividade oportunista é comum, muitas vezes, permitindo novos rumos a tomar forma, e parece estar em consonância com as observações de outros desenhadores de grande peso, que podem começar com orientações estratégicas claramente mapeadas, e suas actividades nem sempre são seguidas com precisão.
      4.1.3. Refinando a geração da ideia
Ao longo desta fase, o desenhador focou a criação dos resultados visuais, para a maior da parte, o desenhador e as suas actividades reflectem um processo iterativo e (às vezes) uma dinâmica inesperada. O diagrama-1 abaixo representa um exemplo do processo iterativo do desenhador apreendendo enquanto estava projectando um elemento gráfico para o blogue.
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Os resultados de HA (a) – "Hipótese da Actividade" influenciaram e contribuíram para a próxima actividade no HA (b). Na mesma época, os resultados de HA (b) também foram utilizadas para fornecer feedback e ajuda na tomada de decisões, como um resultado comparativo ao que é produzido na actividade anterior. Ao longo desta fase, o fluxo de acções dentro de um conjunto de actividades foi inicialmente iterativo, cada vez mais rotineiro e linear para o final da actividade, antes de uma nova onda de acções interactivas foram realizadas. As acções de rotina depois de uma série de acções interactivas podem ser uma indicação de que um resultado satisfatório conseguido.
      4.1.4. Resumo do desenhador no processo de desenho
O desenhador primeiro quebrou as tarefas em seções, com foco no desenho do fundo, seguido do título do cabeçalho e das imagens de fundo, finalmente, dentro das reproduções. O desenhador quebrou cada tarefa em outras fases, com foco em elementos de desenho específicos antes de combinar os elementos para formar o fundo geral para essa seção diagrama-2. A partir do diagrama-2 abaixo, uma combinação de acções interactivas e de rotinas (como os do diagrama-1 dentro de cada HA-Hipótese de Actividade), foram observados. Resultados da HA (1), (3) foram utilizados como ferramentas conceituais para orientar a próxima parte do processo de desenho. Cada resultado de HA (1) a (4) foram então utilizadas como ferramentas conceituais no HA (5), para criar um fundo equilibrado do projecto de desenho técnico.
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Durante a observação, o desenhador iria incidir-se sobre elementos específicos, usando o resultado de um projecto anterior (ver diagrama-2 acima) para orientar seu processo decisório. Ao realizar a actividade final (HA5, por exemplo), o desenhador revisto e refinado cada resultado, comparando-os uns com os outros. Em alguns casos, durante esta fase, os participantes do projecto rejeitariam um elemento do projecto finalizado e teria se de voltar à prancheta.
Em resumo, vários níveis de actividades e acções são observados durante todo o projecto de processos do desenhador. Dentro da hipótese da actividade, estes subactividades são dependentes de um sistema de actividade, apoiando o principal objectivo do desenhador de criar resultados visuais. Não incluindo ferramentas conceituais, o use a ferramenta do desenhador num caso baseia-se em quatro itens principais: um computador, ferramentas de software (ou seja, através do GIMP 2.6.10 – GNU Image Manipulation Program), Internet e, ocasionalmente, um caderno de apontamentos ver no diagrama-3 abaixo.
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      4.1.5. Uso de ferramentas
O desenhador usou um computador como plataforma para a maior parte do trabalho dos desenhos e imagens observados, utilizando GIMP 2.6.10, e para mediar as actividades de investigação e produção, o desenhador também contou com a Internet a fonte de informação, imagens e fontes, e foi observado alternando diferentes aplicações no computador sem sair da mesa para ter acesso aos materiais de recursos ou outro tipo de materiais, o desenhador, encontrou dificuldade para criar um elementos de desenho usando ferramentas de software disponíveis. Por exemplo, o desenhador iria tentar exteriorizar através de esboços, e, quando satisfeito, voltava a usar ferramentas de software digital para recriar o visual final como se vê na figura abaixo.
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       4.1.6 Ferramenta utilizadas para as aplicações do cliente
As actividades nesta fase parecem ter sobre os padrões de rotina. A principal actividade foi dividida em duas subactividades, sendo o refinamento de imagens e preparação de arquivos. O desenhador utilizou ferramentas de software de código aberto e gratuito para mediar as acções empreendidas para alcançar os resultados desejados como se nas figuras abaixo. Em geral, as ferramentas de software digital encurtam o tempo do desenhador mas é necessário para preparar e enviar arquivos de apresentação para o cliente. Além disso, com o objectivo de mediar por correio electrónico para a apresentação do cliente, o desenhador foi capaz de comunicar a lógica dos projectos através de descrições escritas, mas com a perda proporcional de oportunidades do relacionamento contacto físico.
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4.2. Análise
O desenhador identifica o problema de desenho através da acção consciente de ler e escrever as notas e das fases principais do projecto, cada uma das que apoiaram o desenvolvimento de estruturas e conceituais. Dentro de um quadro de hipóteses de actividade, podemos compreender notas escritas como exteriorização pensamentos do desenhado como uma ajuda para esclarecer o problema de desenho. Para interpretar o problema do projecto, o desenhador analisou material do cliente, e comprometeu-se nas actividades de investigação extra para apoiar as ideias iniciais e conceptuais. A investigação foi principalmente incorporados ao processo de desenho; o desenhador teria observado o possível resultado visual a projectar e/ou experimentar, em seguida, parando a meio caminho para se informar das necessárias dos apoios e do desenvolvimento posterior como se vê no diagrama-4 abaixo.
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Durante a geração das ideias, o desenhador dependia de ferramentas digitais para a concepção e exploração visual. As pesquizas na internet foi um meio para a obtenção de rápido e fácil acesso as informações e imagens de referência visual. Este método de investigação permitiu ao desenhador trabalhar na produção de resultados, enquanto a explorar e investigar novos materiais de referência visual. Resultados de cada tarefa foram combinados, analisados e cruzados, e às vezes redesenhados. Para apresentar os resultados visuais ao cliente o desenhador apresentou uma série de miniaturas de resultados visuais, acompanhados por uma curta memória descritiva para a decisões conceituais tomadas.
5. Discussões e limitações
Apesar do seu pequeno tamanho de amostra, o estudo actual tem proporcionado alguma inspiração nas actividades nos desenhadores.
Determinadas observações demonstraram similaridade e divergências com literatura sobre a resolução de problemas deste neste tipo de projectos, tendo-se confirmando que na literatura e em alguns aspectos tem de se desenhar em vez de apenas realizar. Os resultados indicam vários níveis de padrões de actividade e objectivos durante o processo de desenho mediados por uma série de materiais e ferramentas simbólicas. Dois níveis de actividade foram, em primeiro lugar, os padrões de actividade iterativa foram observados durante os períodos de criatividade, enquanto os padrões de actividade linear foram observadas durante os processos de rotina. Em segundo lugar os desenhador para criar objectivo de curto prazo, que actuando nas fases de apoio ao processo de desenho.
Dois temas principais, a saber, a estratégia de actividade desenho e o desenhado, destacam-se apenas neste caso. Em primeiro lugar, os processos de desenho foram organizados através de uma estratégia de subdivisão em seções manipuláveis. Esta estratégia permitiu que o desenhador se concentrariam em um objectivo específico, ao mesmo tempo trabalhar para um resultado final. Em segundo lugar, as actividades foram direccionadas com propósito de identificar o problema do projecto cliente. A direcção conceitual foi produzida, através da recolha de informação específica e realização de exploração visual, o que possibilitou a construção de uma mensagem visual que reflicta as necessidades do cliente.
Mesmo que cada desenhador começasse com uma orientação básica estratégica, as actividades realizadas durante a geração da ideia não reflectiriam as aplicações lineares de uma estratégia particular. Em vez disso, as actividades foram observados para ser a maior parte dinâmica, interactiva e oportunista. Em que, mesmo quando os desenhadores têm um sentido estratégico específico para começar, suas actividades nem sempre conseguem segui-lo com precisão. Em vez disso, a estratégia é usada como um guia para orientar os resultados. Da mesma forma, orientações estratégicas iniciais dos profissionais no presente estudo foram referenciadas pelos sujeitos apenas no início da geração de ideias e em repartições críticas e crises no processo de resolução de problemas.
O processo foi rompido pelo desenhador para ciclos baixos e de menores de tarefas, a fim de alcançar um nível mais relevantes do controle sobre ele. O desenhador divide as seções do processo em áreas de actividade centradas, e em seguida mudo as através de cada actividade de forma sequencial.
O desenhador parecia confiar na experiência passada para informar suas decisões estratégicas. As experiências do passado, incluindo discussões com o cliente, foram utilizadas para informar as novas experiências e, portanto, facilitar a aprendizagem e desenvolvimento da perícia.
Durante a geração da ideia, exploração visual fosse observado entre o desenhador, que uma série de resultados temporários foram produzidos. Como cada resultado temporária foi criada, seria alimentado de volta para o processo de projecto e posterior exploração do solo, ou então ser descartado. O -desenhador observou-se pensando para si, como se estivesse em conversa com o problema de projecto, podendo assim lembrar e descrever quais formam os seus objectivos e intenções e que eram muitas vezes desconhecidos nas próprias reflecções e acção, sugerindo que esta estratégia implícita uso do conhecimento tácito, quanto a resolução de problemas.
O desenhador observou que foram encontradas uma série de actividades, divididas em geral em tarefas rotineiras e criativa. Tarefas de rotina incluem a elaboração de notas, a criação de arquivos, usando atalhos de teclado e indexando as imagens visuais, enquanto tarefas criativas incluem a recolha de informações, identificando as limitações do problema, a compreensão dos requisitos do problema do desenho, desenhar e gerar soluções de ideias criativas. As tarefas rotineiras são tipicamente operacionais, enquanto as tarefas criativas exigem uma consciência harmónica.
Quando se chega a empresas as actividades de rotina, o desenhador ao usar essas ferramentas que lhe permitem terminar a tarefa da forma mais eficiente. Por exemplo, a reparação de arquivos para o desenvolvimento conceptual e representação do cliente foi realizada usando uma abordagem sistemática e operacional para o desenhador. Uma actividade foi concluída antes da próxima, o que reflecte um modelo de actividade linear.
Em comparação com outras estruturas (por exemplo, protocolos de análise), a hipótese da actividade parece ter certas vantagens para analisar situações práticas de desenho gráfico.
Embora a análise do protocolo e estudos de laboratório são habitualmente usados para a pesquisa em desenho de comunicação, a hipótese de actividades fornece o quadro de um modelo que seja devidamente orientada para os estudos qualitativos focando a prática do mundo real, onde a preocupação é atingir a profundidade de dados ao invés de grandes tamanhos de amostra. As hipóteses das actividades geralmente podem ser aplicadas nas actividades dos indivíduos em relação à comunidade, que podem contribuir para o desenvolvimento significativo das actividades realizadas. Além disso, as actividades fornecem uma representação esquemática, teoricamente informada da interdependência interactiva entre as fases de concepção e de resolução de problemas (por exemplo, no diagrama-4). Finalmente, a linguagem da actividade é flexível o suficiente para descrever uma ampla gama de actividades e para diferenciar tipos específicos de acções, sem prescrição de definições demasiado rígidas de qualquer dessas acções ou actividades em geral.
Isso não quer dizer, porém, que a hipótese de actividade é uma abordagem sem problemas para a análise das práticas de desenho. Como o avanço, o modelo de actividade apresentavam dificuldades em distinguir descrições detalhadas de fluxo de trabalho de um indivíduo. Uma possível razão é que o estudo tinha escolhido para focalizar desenhadores indivíduo que tinha pouca f interacção com terceiros, e cujas actividades foram intensamente interactiva e focadas em um único motivo o desenho da solução inicial para a apresentação do cliente. Como tal, o aspecto de um quadro social cultural teórica da actividade fica-se sem resposta. No entanto, não é necessário reinventar os modelos, pois os conceitos fundamentais das actividades e das ideias originais são o principal foco. Apesar da sua simplicidade, estes modelos têm um vocabulário funcional que permitiu o desenvolvimento de descrições significativas e detalhada das actividades podendo ser desenvolvidas por pequenos grupos de pessoas ou apenas um indivíduo.
Desenho técnico, como uma prática, viu complexas mudanças em suas configurações, social e industrial ao longo do último meio século, com o resultado que a alfabetização do desenho técnico não é mais considerada unicamente consistir na elaboração de competência formal ou estética, mas agora reflecte um aumento da noção de profissionalismo e técnica no desenho. Na prática contemporânea do desenho, a liberdade criativa é sujeito a complexas pressões comerciais e industriais, isto é especialmente verdade em consultoria de desenho independente do profissional da base.
A falta do estudo sistemático nesta área não permite oferecer a possibilidade de elucidar questões específicas na teoria da concepção e desenvolvimento do produto, tais como a resolução de problemas e a aquisição da maestria da prática, tornado assim um campo complexo e intrigante das suas práticas.

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